RESUMO
O atraso na colheita do milho pode ocasionar perdas quantitativas e qualitativas aos grãos. Este trabalho avaliou os efeitos da época de colheita sobre o desempenho agronômico de híbridos de milho com ciclos contrastantes. O experimento foi implantado em Lages, Planalto sul de Santa Catarina, Brasil, nas safras 2012/13 e 2013/2014. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados dispostos em parcelas subdivididas. Na parcela principal foram testados cinco híbridos simples: P32R22H e P1630H (hiper-precoces), P2530 (super-precoce), P30F53YH e P30R50YH (precoces). Nas subparcelas foram testadas cinco épocas de colheita: 0 (maturação fisiológica dos grãos), 10, 20, 30 e 40 dias após a maturação fisiológica. A semeadura foi realizada em 5/12/2012 e 5/10/2013. Avaliaram-se a percentagem de plantas acamadas e quebradas, a massa de 1.000 grãos, produtividade potencial e real de grãos. O atraso na colheita aumentou o acamamento e quebra de plantas. A época de colheita não interferiu sobre massa de 1.000 grãos. A realização da colheita após a maturação fisiológica reduziu a produtividade real de grãos, principalmente dos híbridos de ciclo hiper-precoce P1630H e P32R22H. Em regiões de alta latitude e altitude, as perdas de produtividade ocasionadas por colheitas tardias se devem ao incremento na quantidade de colmos acamados e quebrados.
Palavras-chave:
Zea mays; maturação; produtividade de grãos; acamamento
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