Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da restrição alimentar sobre o comportamento ingestivo de novilhas da raça Guzerá e Sindi. Foram utilizadas 36 novilhas, sendo 18 de cada uma das raças, distribuídos aleatoriamente em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 3. Os tratamentos utilizados foram de 20 e 40% de restrição em relação ao consumido pelos animais do terceiro grupo que se alimentavam à vontade (sem restrição). Para a análise comportamental utilizou-se o método de amostragem scan com registro temporal em intervalos de cinco minutos durante 24 horas contínuas, estimando-se assim o tempo despendido em alimentação, ruminação e ócio. Em relação às restrições impostas, notou-se que animais que não passaram por restrição alimentar apresentaram maior tempo de alimentação e menor tempo em ócio (p < 0,05), observando-se a mesma eficiência alimentar para novilhas das duas raças em confinamento. Os genótipos estudados quando submetidos até um nível de 40% de restrição alimentar se comportam de maneira igual quanto ao comportamento ingestivo, eficiência alimentar e mastigação merícica. Contudo houve efeito dos níveis de restrição que são alterações nos padrões de comportamento ingestivo, mastigação merícica, apesar de não ter ocorrido alterações na eficiência de alimentação e no tempo de mastigação por bolo.
etologia; alimentação; zebuínos