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Fontes lipídicas da dieta afetam a sobrevivência do bagre de água doce jundiá, Rhamdia quelen, quando desafiados com Aeromonas hydrophila

A atividade moduladora dos ácidos graxos de cadeia longa no sistema imunológico de peixes já foi demonstrada, embora os resultados para espécies de água doce sejam controversos. O objetivo do estudo foi avaliar a sobrevivência e resposta imune não específica (fagocitose) de alevinos de jundiá, Rhamdia quelen, previamente alimentados com diferentes fontes lipídicas na dieta, após serem desafiados com o patógeno Aeromonas hydrophila. Cinco dietas com diferentes fontes lipídicas foram oferecidas a alevinos de jundiá durante os 150 dias antes do desafio: óleo de fígado de bacalhau (FO), óleo de girassol (SO), óleo de linhaça (LO), óleo de canola (CO) e gordura de coco (CNO). A mortalidade acumulada foi menor nos peixes alimentados com as dietas FO e CNO e maior nos que receberam a dieta LO. A fagocitose não apresentou diferenças significativas entre os tratamentos, porém os peixes que consumiram as dietas CNO (50,0 ± 12,7%) e FO (45,0 ± 10,5%) apresentaram valores mais elevados. Os resultados do estudo mostram a relevância de utilizar fontes lipídicas com adequadas quantidades de ácidos graxos das séries n-3 e n-6 na prevenção da infecção por patógenos em jundiá.

mortalidade; fagocitose; óleos; resposta imune


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