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Alometria em carcaças de cordeiras do grupo genético Pantaneiro abatidas com diferentes espessuras de gordura subcutânea

Foram utilizadas 24 cordeiras do grupo genético Pantaneiro, com aproximadamente 100 dias de idade e peso corporal médio de 16,24 ± 1,78 kg, abatidas com 2,0; 3,0 e 4,0 mm de espessura de gordura subcutânea, avaliadas por ultrassonografia sobre o Longissimus, para avaliar o crescimento alométrico. As cordeiras receberam ração completa peletizada para ganho de peso diário de 0,30 kg. Os abates ocorreram à medida que as cordeiras atingiam a espessura de gordura pré-determinada. Após 24 horas refrigeradas a 4ºC, as carcaças frias foram seccionadas ao meio e pesadas. O lado direito foi separado em cinco cortes para determinação da alometria da carcaça e dos cortes. Nos cortes pescoço e costilhar, os tratamentos apresentaram crescimento isogônico. O lombo manteve-se tardio para 2,0 e 3,0 mm. A paleta e perna apresentaram crescimento isogônico nos tratamentos 3,0 e 4,0 mm. A perna em relação à meia carcaça apresentou a maior correlação. Os cortes obtiveram desenvolvimento diferenciado nas taxas de crescimento dos tecidos. Recomenda-se o abate de cordeiras Pantaneiras com 3,0 mm de espessura de gordura pela carcaça já ter atingido a sua maturidade fisiológica. Os cortes paleta e perna são os mais indicados para dissecação por apresentarem a maior correlação com a carcaça, em fêmeas do grupo Pantaneiro.

crescimento; fêmeas; ovinos; lombo; paleta; perna


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