O efeito do inseticida sistêmico forate no crescimento vegetativo e produção de tomateiros (Lycopersicum esculentum Mill.) foi estudado em casa de vegetação. Três dosagens de forate foram estudadas: 1,5, 7,5 e 13,5 mg i.a./ 1.5 L vaso e um controle (sem aplicação do inseticida). As plantas foram colhidas 17, 32, 51, 69 e 90 dias após o plantio. Análises de regressão não mostraram efeito significativo de doses do inseticida na altura da planta e no comprimento de raiz. Entretanto, efeito negativo genérico de forate foi observado na área foliar, no peso seco de raiz e parte aérea, e no peso fresco de frutos. Baseado em modelos de regressão múltipla, área foliar máxima foi conseguida com 6,7 mg i.a./vaso e máximo peso seco de parte aérea e raíz foram obtidos sem aplicação de inseticida e com 0,1 mg i.a./vaso, respectivamente. Dosagens de forate próximas ao limite inferior das dosagens recomendadas para tomateiro (1 kg i.a./ha) favoreceram o aumento da área foliar das plantas de tomate, mas este aumento não se traduziu em aumento de produção. Forate foi ligeiramente de-trimental ao crescimento de parte aérea e raíz , o que levou a uma menor produção em plantas tratadas com este inseticida.
Tomateiro; inseticida sistêmico; crescimento vegetativo
