A capacidade reprodutiva de Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) (Hymenoptera: Braconidae) foi estudada em laboratório (20 ± 1ºC; 12 horas de fotofase) utilizando-se como hospedeiros lagartas de segundo ínstar de Pseudaletia sequax Franclemont (Lepidoptera: Noctuidae). Fêmeas expostas a cinco lagartas por dia viveram em média 8,4 dias, enquanto que fêmeas criadas na ausência de hospedeiro viveram em média 20,6 dias. Fêmeas de G. muesebecki parasitaram em média 20,8 lagartas durante a vida, produzindo um total de 666,8 descendentes. O parasitismo diário foi de 3,6 hospedeiros por fêmea no primeiro dia após a emergência e manteve-se acima de dois hospedeiros por fêmea até o oitavo dia. Até cinco lagartas foram parasitadas por fêmea em um período de 24 horas.
Insecta; controle biológico; parasitóide; lagarta do trigo