O artigo examina significados e funções da ideia de risco nos estudos realizados na última década no Brasil sobre a problemática da gestão da água, a partir de uma amostra de artigos publicados em periódicos científicos. Constata-se o caráter difuso, polissêmico e escassamente formalizado da noção de risco na maior parte dos textos examinados, bem como o predomínio de perspectivas epistemológicas objetivistas que não abordam dimensões sócio-políticas e culturais da gestão dos recursos hídricos.
Gestão da água; risco; recursos hídricos