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Caiçaras, caboclos e recursos naturais: regras e padrões de escala

Uma questão importante da sustentabilidade de populações locais ou nativas se refere à interação com as instituições locais e globais. Podemos esperar que populações que demonstrem capacidade de interagir de forma econômica e política com as instituições apresentem também uma chance maior de continuidade cultural e ecológica, assim como de seus sistemas de troca e subsistência. O nível da interação ecológica e social das populações locais, seguindo conceitos da ecologia, ocorrem sob escalas diferentes: por exemplo, dos territórios individuais de pescadores da Mata Atlântica às organizações de comunidades em Reservas Extrativistas, na Amazônia. A escala organizacional (individual/familiar/comunitária) pode influenciar a capacidade de lidar com as instituições.Esse estudo analisa como populações nativas brasileiras, especialmente os caiçaras da Mata Atlântica e os caboclos da Amazônia, tem interagido, com relação às demandas ambientais, com as instituições regionais, nacionais e globais. Conceitos como manejo comum, capital natural, resiliência e sustentabilidade são úteis para entender esses casos ilustrativos.

população local; capital natural; sustentabilidade


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