Legitimidade e voz |
Decisões endógenas; Diálogo perene; Baixa rotatividade na gestão da cooperativa e pouco engajamento juvenil. |
Organização local para pesca, complementada por normas governamentais; Punição gradativa; Mecanismos participativos consolidados. |
Normas externas não observadas; Pouca representatividade local; Regras punitivas e exógenas. |
Direção |
Depende do monitoramento da produção clandestina e outras infrações; Não cooperados têm menos espaço decisório; Proibição de queimadas e desmatamento para garantir a produção do mel. |
Manejo da pesca proposto como alternativa à legislação restritiva e diminuição do peixe para alimentação; Recuperação do estoque pesqueiro contribui para segurança alimentar e renda familiar. |
Proibição do corte como única estratégia; Usos alternativos pouco coerentes; Normas externas conflitantes. |
Desempenho |
Relacionado à diversidade de parcerias e possibilidades de renda; Afetado pela descontinuidade de políticas públicas e fatores naturais (seca). |
Áreas de manejo têm parcerias melhor estabelecidas; Interesse comunitário define a continuidade ou não da pesca; Resiliência depende da participação da pesca no orçamento, das parcerias e das ameaças. |
Relacionado à diversidade de parcerias e possibilidades de renda; Aprendizagem mais efetiva quando promovida localmente; Tempo de retorno desestimula participação; Retorno financeiros pode gerar novos conflitos. |
Transparência |
Regularidade de encontros contribui para histórico de transparência da cooperativa; Conflitos cooperados x não cooperados; Outras atividades produtivas fora da época de florada. |
Dentro de uma área, nem todos aderem à pesca; Papeis e obrigações claros; Relatórios anuais sobre uso dos recursos financeiros; Todas as categorias de manejo devem possuir regimento interno. |
Conflitos associados x não associados; Papeis pouco claros e dependência de lideranças formais; Falta de transparência desestimula participação em novas iniciativas. |
Justiça e direitos |
Comunidades consideram normas ambientais um custo; Boas práticas são importantes, mas não evitam produção clandestina; Demora no pagamento pelo governo estimula produção sem beneficiamento; Ampla rede de atores. |
Manejo oportuniza pesca legal e qualquer categoria pode submeter plano de manejo pesqueiro; Normas ambientais fiscalizadas; Pode ocorrer comércio direto e acesso a mercado de compras públicas; Variações de preço e instabilidade institucional são ameaças. |
Normas ambientais consideradas um alto custo e desrespeitadas; Governança compartilhada prejudicada pelo histórico repressivo; Alternativas propostas por gestores de UCs são limitadas por níveis de decisão superiores. |
Vitalidade |
Meliponíneos |
Pirarucu |
Juçara |
Integração funcional |
Cooperativa intermedia interações locais; Rede de conexões com múltiplos níveis e assimetria de poder. |
Financiamentos de projetos e diversidade de consumo estimulam interações em diferentes escalas; Pesca em pequena escala e envolve comunidades locais. |
Poucas interações externas e conexões pontuais entre comunidades da região. |
Adaptação |
Parte dos produtores resistem a novas formas produtivas; Desmatamento, queimadas e seca afetam capacidade adaptativa. |
Ambientes protegidas levaram ao aumento do estoque pesqueiro; Resiliência afetada por invasões em áreas de manejo. |
Extrativistas e caçadores mais antigos resistem a usos alternativos; Capacidade adaptativa afetada pela defaunação e mudanças climáticas. |
Sabedoria |
Sinergia entre conhecimentos locais e científicos; Comunidades interessadas no suporte externo. |
Manejo estimulou práticas coletivas em substituição às individuais; Integração com conhecimentos locais na base do manejo. |
Formas de extrativismo e uso variam regionalmente; Usos sustentáveis limitados a poucos usuários. |
Inovação |
Abertura (pastos melíponas) favorece polinização, produtividade frutífera e segurança alimentar. |
Principais inovações: adequações sanitárias, busca de novos mercados e práticas de abate visando ao bem estar animal. |
Sistemas agroflorestais têm baixo engajamento das comunidades; Aderência a monoculturas intensivas no uso de defensivos agrícolas. |
Poder |
Organização local estruturada em algumas comunidades; Fiscalização e monitoramento dependente do Estado. |
Diferentes níveis de organização não impedem a busca por parcerias que viabilizam o manejo da pesca. |
Diferentes níveis de organização local; Centralização no papel do Estado fragilizou organizações comunitárias. |