A incorporação dos objetivos da sustentabilidade como eixo da preservação do patrimônio cultural evidencia uma forte preocupação social no Equador, especialmente enquadrada no Plano para o Bem Viver, proposto como política de Estado. Neste trabalho é analisada a sustentabilidade sociocultural no sítio arqueológico Agua Blanca, Centro de Turismo Comunitário localizado na província de Manabí, depois de definir os aspectos necessários para avaliar a sustentabilidade. Identificaram-se seis grandes critérios de avaliação que incluem 25 indicadores qualitativos passíveis de serem utilizados como insumos para melhorar a gestão dos sítios patrimoniais. Os resultados obtidos revelam um alto nível de sustentabilidade sociocultural do sítio em 64% dos indicadores considerados. O envolvimento da comunidade de Agua Blanca na configuração do sítio determina a alta sustentabilidade do patrimônio tangível e intangível na linha dos objetivos do Bem Viver.
indicadores de sustentabilidade; sítios arqueológicos; autogestão comunitária