Mutantes incapazes de converter o sulfato extracelular em sulfito foram isolados utilizando o análogo tóxico selenato. De 28 mutantes isolados, apenas 3 foram sensíveis ao cromato, provavelmente apresentando lesão no gene que codifica a ATP sulfurilase. Os demais foram resistentes ao cromato e devem conter lesão no gene sB ou também no gene sC. A metionina elevou os níveis de resistência ao selenato e a freqüência de mutantes espontâneos obtida em meio contendo este aminoácido foi maior (entre 2,42 x 10-6 e 18,04 x 10-6) do que a obtida no meio sem a adição de qualquer fonte intencional de enxofre (entre 0,71 x 10-6 e 5,0 x 10-6). A linhagem original e os mutantes foram capazes de crescer, mesmo depois de quatro etapas de inóculo, fato que pode ser explicado pela existência de traços do referido elemento no meio e/ou a presença de um sistema eficiente de estocagem intracelular. A produção de cefalosporina C foi estudada e a análise dos dados revelou que não houve diferença significativa entre os níveis produzidos pelos mutantes e os produzidos pela linhagem original.