O método de RAPD foi usado para acessar a variabilidade genética em Aspisdosperma polyneuron, uma árvore tropical de vida longa e idade reprodutiva tardia, e muito importante na Floresta Atlântica. Amostras foram coletadas em seis fragmentos florestais na região da cidade de Londrina (Sul do Brasil), uma paisagem fragmentada na década de 30. O perfil de RAPD foi analisado em adultos (pré-fragmentação, >300 anos) e plântulas (pós-fragmentação, <<50 anos). Os resultados mostram uma queda no polimorfismo genético em gerações pós-fragmentação nos pequenos fragmentos e alta diversidade genética dentro das populações. A distribuição da diversidade genética sugere o estabelecimento dos fragmentos como reservas protegidas, e a transferência de plântulas entre os fragmentos para a conservação de A. polyneuron.