Este trabalho mostra a viabilidade espermática após 20 anos de congelamento seminal, descongelamento e novo congelamento. Jovem do sexo masculino afetado por câncer testicular procurou o serviço para congelamento de espermatozóides. Após vinte anos, as amostras foram descongeladas e congeladas novamente. Após dois dias, realizou-se um novo descongelamento e análise do material. As comparações dos resultados mostraram uma redução da atividade do primeiro descongelamento ao semen fresco em 59,09%. A partir do segundo descongelamento era de 77,27%. Considerando a morfologia, o primeiro descongelamento mostrou uma redução de 44,64% em relação ao sêmen fresco. No segundo descongelamento, a redução foi de 75%. A motilidade espermática diminuiu 64,28% em relação ao semen fresco e 92,85% a nível do segundo descongelamento. O paciente passou por fertilização in vitro em 2007, obtendo sucesso na primeira tentativa.