Duas espécies de cerrado (Copaifera langsdorffii e Eriotheca gracilipes) foram cultivadas sob três diferentes condições de radiação (100, 80 e 30% de transmitância). A radiação solar plena proporcionou as condições mais favoráveis para o desenvolvimento das espécies: maior acúmulo de biomassa total, maior área foliar total, maior fotossíntese potencial por copa expressa em área ou em massa e maior capacidade fotossintética expressa em área foliar. Somente os valores de capacidade fotossintética expressa em massa foram maiores sob baixa radiação (80 e 30% de transmitância) para ambas as espécies. As diferenças de biomassa acumulada apareceram mais claramente após os 4 meses de plantio, mas a relação massa seca raiz/parte aérea e a altura foram mantidas independentes da radiação disponível para ambas as espécies. Sob 100% de transmitância estas espécies apresentaram um balanço de carbono mais positivo e condições mais favoráveis para suprir as duas principais demandas neste estágio do ciclo de vida da planta: o crescimento e a defesa.