A adsorção de Cu, nas concentrações de 0 a 800 mg L-1, foi avaliada em amostras superficiais e subsuperficiais de três solos brasileiros: Nitossolo Vermelho eutroférrico (RH), textura muito argilosa; Latossolo Vermelho acriférrico (RA), textura muito argilosa; Latossolo Amarelo (XA) ácrico, textura média. Após a adsorção, realizaram-se duas extrações consecutivas nas amostras que receberam 100 mg L-1 de cobre. As amostras superficiais adsorveram maiores quantidades de cobre do que as subsuperficiais e exibiram menores quantidades de cobre removido após as extrações, o que evidencia a influência da matéria orgânica nas reações. A adsorção de cobre foi significativa nos horizontes subsuperficiais dos Latossolos, apesar do balanço positivo de cargas, demostrando a existência de mecanismos de adsorção específica, relacionados principalmente com a predominância dos óxidos de ferro e alumínio na fração mineral desses solos. Nestas amostras, o Cu foi mais facilmente removido dos sítios de adsorção. O RH apresentou maior capacidade de adsorção de cobre em ambos os horizontes.
