A legislação francesa introduziu o uso de dosímetros eletrônicos para monitoração da exposição do trabalhador. Afim de avaliar a exposição do trabalhador proveniente de exames diagnósticos em medicina nuclear, doses individuais do corpo inteiro foram medidas diariamente com dosímetros eletrônicos (digitais) durante 20 semanas consecutivas e correlatas com as atividades de trabalho de cada dia. As doses foram sempre inferiores à 20 µSv por dia em condições normais de trabalho. Os níveis de exposição de radiação mais elevados foram para os enfermeiros, manipuladores e maqueiros. A extrapolação da dose anual para todos os trabalhadores foi menos que 10 % do limite máximo legal para os trabalhadores expostos (2 mSv/ano). Dosímetros eletrônicos não são tecnicamente justificados para a o controle de rotina da exposição dos trabalhadores, mas a alta sensibilidade e a leitura imediata desses dosímetros podem vir a serem muito úteis para o controle da exposição em condições de trabalhos criticas. Neste ultimo caso, dosímetros eletrônicos podem representar uma ajuda para a otimização da radioproteção.