O efeito da alimentação e do fotoperíodo sobre o crescimento e a sobrevivência de pós-larvas de dourado (Salminus brasiliensis) foi investigado utilizando-se os seguintes tratamentos: LE (Luz: Escuro) 24:0 + náuplios de Artemia (A), LE 24:0 + larva forrageira (L), LE 14:10 + A, LE 14:10 + L, LE 0:24 +A e LE 0:24 + L. Larvas de Prochilodus lineatus foram utilizadas como larva forrageira. Taxas de sobrevivência mais elevadas foram registradas nos tratamentos que utilizaram larvas forrageiras (P<0,05), que não foram influenciados pelo fotoperíodo, enquanto nos tratamentos com Artemia a sobrevivência foi muito reduzida, mas diretamente proporcional ao aumento da disponibilidade de iluminação (P<0,05). O melhor crescimento em LE 0:24 esteve relacionado ao uso de uma estratégia de baixo consumo energético enquanto em LE 24:0 o maior consumo de energia produziu menor crescimento. No fotoperíodo intermediário as pós-larvas não definiram uma estratégia única para capturar as presas, utilizando alternadamente a estratégia estática de baixo consumo de energia e a estratégia natatória, associada a um maior consumo energético, que causou maior heterogeneidade no crescimento.
