No início da primavera Aristotelia chilensis perde as folhas da cohort mais velha, forma uma nova cohort e floresce. Quinze dias antes da floração e perda da cohort velha medimos: fotossíntese líquida (A), transpiração (E), eficiência do uso da água (EUA), massa específica da folha (MEF) e área e massa das folhas por ramo nas cohorts nova e velha. Sob baixa radiação a cohort velha apresentou valores médios maiores de A e EUA expressos em área (P<0.05). Sob alta radiação A e EUA expressos em massa foram maiores na cohort mais nova devido à sua baixa MEF (42.10 gm-2) comparada à cohort mais velha (79.53 gm-2). A cohort mais velha exibiu 3.7 vezes mais massa seca por ramo, compensando sua baixa performance expressa em massa. Concluímos que a cohort mais velha é uma importante fonte de carbono durante processos que representam fortes drenos na primavera: a construção de novas folhas e a floração.