Edição brasileira
Edição russa
“Como o sono configura a memória” Scientific American Brasil, n. 136, capa e p.28-33, set. 2013.
“Kak son vaiáet náchu pámiat” (“Como o sono cria nossa memória”), V míre naúki (“Mundo da ciência”), n. 4, capa e p.42-49, 2015.
“A cicatriz do Big Bang”, Scientific American Brasil, n. 150, capa e p.46-55, nov. 2014.
“Daliókii ótzvuki bolchógo vzryva” (“Ecos distantes do Big Bang”, V míre naúki (“Mundo da ciência”), n. 12, capa e p.22-32, 2014.
“A mente intrigante de nosso primo neandertal”, American Brasil, n. 154, capa e p.26-33, mar. 2015.
“Náchi brátia po rázumu” (“Nossos irmãos de inteligência”), V míre naúki (“Mundo da ciência”), n. 4, capa e p.4-14, 2015.
Scientific American Brasil, n. 154, mar. 2015, grifo nosso
V míre naúki, n. 4, abr. 2015, p.4, grifo nosso
Autor jornalista (Kate Wong, editora sénior de Scientific American)
Evolução humana
Evolução do homem
Mentes neandertais
O intelecto dos neandertais
Análises de anatomia, DNA e legados culturais produziram informações fascinantes sobre a vida interior de nossos misteriosos primos extintos [...] (sem itálicos no original)
Estudando a anatomia, o DNA e os legados da cultura neandertais, nós podemos penetrar no mundo interior misterioso dos nossos parentes extintos [...] (sem itálicos no original).15
Alguns especialistas sugerem que a miscigenação entre a população neandertal menor e os modernos mais numerosos talvez tenha acabado por levar os neandertais à extinção ao “inundar”, ou dominar seu pool genético (p.33; sem itálicos no original).
Alguns experts até supõem que possivelmente a miscigenação de uma grande população de homens racionais com uma população menor de neandertais levou à decadéncia desses últimos por meio da dissolução dos seus genes (sem itálicos no original)16.
Autores cientistas (G. Tononi e Chiara Cirelli, professores-pesquisadores de psiquiatria)
Scientific American Brasil, n. 136, set. 2013
V míre naúki, n. 10, out. 2013
Por que dormimos
Por que nós dormimos
Quando despertos, as memórias se formam conforme neurônios que são ativados conjuntamente fortalecem suas ligações (p.30; sem itálicos no original).
Quando nós velamos, a memória ocorre por conta de que se ativam os neurônios ao mesmo que se fortalecem as relações17.
Em contraste, o enfraquecimento sináptico durante o sono restauraria circuitos cerebrais a um nível basal de força e eficácia, evitando assim o consumo de energia excessivo e o estresse celular. Designamos essa função restauradora da linha de base do sono como de preservação da homeostase sináptica e denominamos a nossa hipótese geral sobre o papel do sono, hipótese da homeostase sináptica, ou SNY, na sigla em inglês (p.31)
Ao contrário, no tempo do sono o enfraquecimento da transmissão sináptica restabelece seu nível inicial nos circuitos nervosos, o que permite evitar um gasto excessivo de energia e diminuir a carga de nos neurônios. Nós consideramos que o restabelecimento do nível inicial no sono é necessário à conservação da homeostase sináptica e denominamos nossa hipótese geral sobre o papel do sono de hipótese da homeostase sináptica18.
Estamos ansiosos para testar previsões da SNY e explorar suas implicações ainda mais. Esperamos descobrir se a privação de sono durante o desenvolvimento neural leva a mudanças na organização dos circuitos cerebrais, por exemplo (p.33; sem itálicos no original).
Nós planejamos verificar as previsões, obtidas com a ajuda da hipótese da homeostase sináptica, e continuar o estudo da possibilidade de suas aplicações. Por exemplo, nós esperamos esclarecer se realmente a privação do sono durante o desenvolvimento do sistema nervoso leva a mudanças na organização das cadeias 19 nervosas19.
Scientific American Brasil, n. 154, mar. 2015.
V míre naúki, n. 4, abr. 2015.
Discurso citado
Cérebros de neandertais eram um pouco mais achatados que os nossos, mas igualmente volumosos; de fato, em muitos casos eles eram maiores, explica o paleoneurologista Ralph Holloway, da Colúmbia University (p.28).
O paleoneurologista Ralph Holloway da Universidade de Colúmbia escreve que o cérebro dos neandertais é mais achatado do que o nosso, mas igualmente volumoso e muitas vezes de maior tamanho21.
Hawks salienta que um problema maior na tentativa de descobrir como cérebros neandertais funcionavam a partir de seus genes é que, de modo geral, pesquisadores não sabem como genes afetam pensamentos em nossa própria espécie. “Não sabemos praticamente nada sobre cognição neandertal a partir da genética, porque não sabemos quase nada sobre cognição humana [moderna] a partir da genética”, resume ele. (p.31)
Hawks fala que a influência dos genes dos antigos humanos sobre as particularidades de seu cérebro é um grande problema, uma vez que os pesquisadores não sabem muito sobre a influência dos genes mesmo sobre o pensamento do homem moderno22.
As similaridades com achados de sítios de humanos modernos primitivos eram notáveis. “Independentemente de como classificamos os dados, não houve diferenças significativas entre os grupos”, relata Henry. “As evidências que temos agora não sugerem que os humanos modernos mais primitivos na Eurásia fossem mais eficientes no acesso a alimentos de origem vegetal” (p.33)
A semelhança com achados nos sítios de humanos racionais foi simplesmente impressionante. Nas palavras de Henry, “as visões mudaram: diferenças significativas entre esses grupos agora já não existem”. Ela admite que, pelos dados deles, o homem moderno anatômico não teve vantagens no acesso a alimento vegetal23.
Scientific American Brasil, n. 136, set. 2013
V míre naúki, n. 10, out. 2013
O sono, nessa narrativa, preservaria a capacidade de os circuitos do cérebro formarem continuamente novas memórias ao longo da vida de uma pessoa, sem saturação ou obstrução de memórias mais antigas. (p.30)
Desse modo, o sono permite ao cérebro durante a vida preservar de modo ininterrupto as possibilidades de formar novas memórias, evitando a supersaturação ou a eliminação de memórias antigas24.
Scientific American Brasil, n. 150, capa e p.46-55, nov. 2014.
V míre naúki (“Mundo da ciência”), n. 12, capa e p.22-32, 2014.
Em 1980, Alan Guth, um jovem físico-doutorado, refletia sobre esses paradoxos quando encontrou a solução: o Universo imaginado por ele, baseado na física de partículas, poderia ter se inflado rapidamente longo após o Big Bang (p.49).
Em 1980 o jovem físico Alan Gut refletia sobre esses dois paradoxos e encontrou a solução: nosso Universo pôde expandir de modo precipitado logo após a Grande explosão25.
Como no caso do campo de Higgs, o campo de quebra de simetria produziria partículas massivas e exóticas, mas as massas envolvidas no processo eram muitos maiores que a massa da partícula de Higgs. Na verdade, seria necessário construir um acelerador 10 trilhões de vezes mais poderoso que o LHC para explorar diretamente as teorias que respaldam esse fenômeno (p.52).
Como no caso do campo de Higgs, a quebra da simetria pelo campo hipotético deve gerar partículas exóticas e muito massivas, mas as massas atraídas nesse processo devem ser muito maiores do que a massa da partícula de Higgs. De fato isso significa que para a busca direta das confirmações experimentais é necessário criar um acelerador 10 trilhões de vezes mais forte do que o BAK26.