RESUMO
Este artigo se propõe discutir a constituição de comunidades de leitores, a partir de concepções advindas do Círculo de Bakhtin sobre linguagem, forças centrífugas e centrípetas; de Canclini sobre cultura/coleção; de reflexões de autores contemporâneos sobre juventudes e cultura juvenil e de Chartier sobre leitura. Interessa-nos problematizar como se constituem essas comunidades e como se dão as práticas leitoras em torno de obras que se colocam fora do cânone e da “boa leitura”. Investigamos, em uma pesquisamaior, como esses jovens se organizam em comunidades de leitores para a produção e para o compartilhamento de saberes e de experiências.
PALAVRAS-CHAVE: Comunidades de leitores; Cultura juvenil; Leitura; Forças centrípetas e centrífugas