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Paradigmas, percepções e práticas em saúde mental: um estudo de caso à luz de Bakhtin

RESUMO

Este artigo propõe pensar sobre as vicissitudes do cuidado na rede pública de atenção psicossocial e sobre a fundamentação de uma perspectiva ético-dialógica de trabalho a partir de contribuições bakhtinianas. A reflexão se entretece na análise de impasses e possibilidades para a práxis em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Região Metropolitana I do Estado do Rio de Janeiro. O estudo é resultado da pesquisa de mestrado vinculada ao Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais e observação participante no cotidiano da instituição. A partir das análises realizadas sob o prisma do Construcionismo Social e do recurso de análise de práticas discursivas e produção de sentidos, verificamos a presença de posicionamentos contraditórios expressos em percepções que se mostraram ao mesmo tempo consonantes e conflitantes com pressupostos ético-dialógicos.

PALAVRAS-CHAVE:
Saúde mental; Sofrimento psíquico; Dialogismo; Cuidado; Ética

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