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O cálculo do modelo geoidal no estado de São Paulo utilizando duas metodologias e os modelos do GOCE

O objetivo deste artigo é calcular e avaliar o modelo geoidal no Estado de São Paulo a partir de duas metodologias (a integral de Stokes por meio da Transformada Rápida de Fourier - FFT e a Colocação por Mínimos Quadrados - LSC). Outro objetivo deste estudo é verificar a potencialidade dos modelos baseados no satélite GOCE. Uma atenção especial é dada à missão GOCE. A teoria relacionada à integral de Stokes e a LSC também é discutida nesse trabalho. A decomposição espectral foi empregada no cálculo dos modelos geoidais e os longos comprimentos de onda foram representados pelo EGM2008 até grau e ordem 150 e 360 e pelos modelos do GOCE até 150.Os modelos foram comparados em termos de resíduo da altura geoidal e de comparações absolutas e relativas a partir de pontos GPS sobre nivelamento, sendo que os resultados mostram consistência entre si. O modelo geoidal no Estado de São Paulo tem uma consistência de 0,20 m em relação aos pontos GPS sobre nivelamento. Uma comparação na região montanhosa também foi realizada para verificar o comportamento das metodologias naquela região; os resultados mostraram que a LSC é menos consistente do que a FFT.

Geodésia; Modelo Geoidal; GOCE; Gravidade


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