Resumo
Considerando os esforços no estabelecimento de Sistemas de Referência Globais vinculados ao geopotencial, buscam-se novas alternativas para abordar os problemas apresentados nas redes verticais clássicas nacionais. A Rede Vertical de Referência do Brasil (RVRB) foi materializada em dois segmentos distintos, com origens independentes (marégrafos de Imbituba e Santana), devido às dificuldades do terreno para métodos convencionais de nivelamento. A realização 2018 da RVRB, no espaço do geopotencial, ainda permanece sem interoperabilidade entre seus segmentos. Com estes antecedentes investigam-se alternativas para conexão física com base nos novos preceitos da International Association of Geodesy (IAG), envolvendo o espaço do geopotencial. Algumas soluções referentes à conexão física baseadas em nivelamento com GPS associado com gravimetria são apresentadas. As soluções foram desenvolvidas buscando evidenciar a discrepância entre os dois segmentos da RVRB ora realizada em termos de números geopotenciais e altitudes normais. Os resultados apontam diferenças variando de 45 cm a 140 cm entre os dois segmentos dependendo das estratégias empregadas. São apresentadas comparações com determinações indiretas das discrepâncias, efetivadas anteriormente e relacionadas com realizações prévias da RVRB.
Palavras-chave:
Espaço do Geopotencial; desníveis geopotenciais; Altitudes Normais; Números Geopotenciais; RVRB