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O geoide e o quase-geoide do estado de São Paulo usando os dados gravimétricos atualizados e a realização da RVRB de 2018

Resumo

A combinação entre as altitudes físicas e geométricas, necessárias para fins geodésicos, utiliza Modelos Global do Geopotencial (MGGs), ou modelos geoidal e quase geoidal locais. A ondulação geoidal e a anomalia de altura, fornecidas pelos MGGs, não são acuradas o suficiente para a maioria das aplicações de engenharia. Considerando o atual sistema de altitude normal do Brasil e os conceitos físicos das superfícies de referência envolvidas, um modelo quase-geoidal é mais apropriado que o atual modelo geoidal brasileiro, MAPGEO2015. Este trabalho mostra a determinação dos modelos geoidal e quase-geoidal para o estado de São Paulo utilizando os dados gravimétricos atualizados e o novo sistema de altitude normal da realização de 2018 da Rede Vertical de Referência do Brasil (RVRB). O cálculo do modelo quase-geoidal foi realizado por integração numérica através da Transformada Rápida de Fourier (FFT). A anomalia de gravidade de Molodensky foi determinada em uma grade 5' e reduzida e restaurada usando a técnica Residual Terrain Model (RTM) e o MGG XGM2019e com ordem e grau 250 e 720. O modelo geoidal foi derivado das anomalias de Bouguer. A validação do modelo quase-geoidal apresentou Root Mean Square (RMS) da diferença de 18 cm comparado às medidas Global Positioning System (GPS) na rede de nivelamento.

Keywords:
Altitude; Geoide; Quase-geoide; estado de São Paulo

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