Resumo
O objetivo foi avaliar in vitro a citotoxicidade e genotoxicidade do Bio-C Repair (BCR), em comparação com o Endosequence BC Root Repair (ERRM), MTA Angelus (MTA-Ang) e MTA Repair HP (MTA-HP). As células osteoblásticas MC3T3 foram expostas aos extratos dos cimentos biocerâmicos reparadores. Após 1, 3 e 7 dias, a citotoxicidade e a genotoxicidade foram avaliadas pelos testes MTT e Micronúcleo, respectivamente. Células não expostas aos biomateriais foram utilizadas como controle negativo. Os dados foram comparados por ANOVA de dois fatores, seguido do Teste de Tukey (p = 5 %). MTA-Ang e MTA-HP não apresentaram diferença em relação ao controle quanto à citotoxicidade em nenhum dos tempos experimentais. BCR e ERRM reduziram a viabilidade celular após 3 e 7 dias (p < 0,05); no entanto, a redução causada pelo BCR foi menor que aquela causada pelo ERRM. Todos os biomateriais causaram aumento na formação de micronúcleos após 3 e 7 dias (p < 0,05), sendo maior para os grupos BCR e ERRM. O BCR não é citotóxico em células osteoblásticas, assim como cimentos MTA-Ang e MTA Repair HP. BCR e ERRM apresentaram maior genotoxicidade do que outros biomateriais testados.