O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia de medidas lineares realizadas em radiografias panorâmicas e periapicais convencionais e digitalizadas de hemimandíbulas humanas secas. Imagens da região posterior de 22 hemimandíbulas humanas secas foram obtidas pelas técnicas panorâmica e periapical convencionais. Com o paquímetro eletrônico digital, foram realizadas três medições verticais diretamente sobre as hemimandíbulas (medidas referenciais), bem como sobre o decalque das imagens convencionais, em papel de acetato: Distância 1: Distância entre o limite superior do rebordo alveolar e o limite inferior da base da mandíbula; Distância 2: Distância entre o limite superior do rebordo alveolar e o limite superior do canal mandibular e Distância 3: Distância entre o limite inferior do canal mandibular e o limite inferior da base da mandíbula. Posteriormente, as radiografias foram digitalizadas e as três medidas foram realizadas nas imagens digitais utilizando o programa UTHSCSA Image Tool. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste ANOVA a um critério (α=0,05). Não houve diferenças estatisticamente significantes (p>0,05) entre as radiografias panorâmicas e periapicais, assim como para as medidas obtidas com o paquímetro e pelo programa UTHSCSA Image Tool, quando comparados aos espécimes mandibulares, avaliando as distâncias 1 (p=0,783), 2 (p=0,986) e 3 (p=0,129). Em conclusão, as técnicas radiográficas avaliadas neste estudo mostraram-se confiáveis para mensurações ósseas verticais na área selecionada e o programa de digitalização de imagens UTHSCSA Image Tool é um método adequado de aferição.
