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Canal Preparation and Filling Techniques do not Influence the Fracture Resistance of Extensively Damaged Teeth

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fratura de dentes amplamente destruídos após duas técnicas de preparo (limas manual e rotatória) e após duas técnicas obturadoras (compactação ativa e passiva). Sessenta e oito raízes de caninos superiores com diâmetro apical igual a uma lima K #25 foram embutidas em resina acrílica e o ligamento periodontal foi simulado utilizando um material de moldagem à base de poliéter. As raízes foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n=17): preparo manual e compactação ativa (MA), preparo manual e compactação passiva (MP), preparo rotatório e compactação ativa (RA) e preparo rotatório e compactação passiva (RP). Todas as raízes foram restauradas com pino de fibra de vidro e coroa metálica. Os espécimes foram ciclados mecanicamente (500.000 ciclos, 45°, 37°C, 133 N, 2 Hz) e depois submetidos ao teste de resistência à fratura. Um único examinador cego analisou a superfície externa das raízes e classificou o padrão de falha em favorável ou desfavorável. Os valores de resistência à fratura variaram entre 621,15 N (MP) e 785,71 N (MA). Entretanto, o teste de Kruskal-Wallis não revelou diferença nos valores de resistência à fratura entre os quatro grupos (p=0,247). Diante das condições testadas, as técnicas de preparo e de obturação do canal radicular não influenciam na resistência à fratura de dentes amplamente destruídos restaurados com pino de fibra de vidro e coroa metálica.


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