Este estudo in vitro avaliou, por um modelo de infiltração bacteriano, se a medicação intracanal com hidróxido de cálcio associado a diferentes veículos, tem efeito inibitório na penetração coronária de bactéria. Quarenta caninos humanos instrumentados foram medicados com Ca(OH)2 p.a. associados à G1= água destilada; G2= polietilenoglicol (PG); G3= polietilenoglicol e paramonoclorofenol canforado (PMCP); e G4= glicerina. Cinco dentes hígidos foram utilizados como grupo controle negativo e cinco dentes instrumentados sem medicação intracanal serviram como grupo controle positivo. Todos os dentes foram montados em um aparato de duas câmaras e expostos a saliva humana por 63 dias. A infiltração foi verificada através da observação do turvamento do meio de cultura na câmara inferior. Cinqüenta por cento das amostras do G1 e G2, 10% do G3 e 80% do G4 foram totalmente contaminadas após 9 semanas. Diferenças estatisticamente significantes foram observadas quando foram realizadas comparações pareadas entre G3 e G4 (p=0,0069), com G3 alcançando um melhor selamento contra infiltração bacteriana do que G4.
