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Skeletal alterations associated with the use of bonded rapid maxillary expansion appliance

Os aparelhos disjuntores com cobertura oclusal de acrílico têm sido sugeridos para controlar o aumento da dimensão vertical da face após a expansão rápida da maxila (ERM). Entretanto, ainda não há consenso na literatura sobre seu real efeito esquelético. O objetivo desse estudo prospectivo foi avaliar longitudinalmente as alterações esqueléticas verticais e sagitais após a ERM realizada com o aparelho disjuntor com cobertura oclusal. A amostra consistiu de 26 crianças, com idade média de 8,7 anos (variação: 6.9-10,9 anos), apresentando mordida cruzada posterior esquelética e indicação para ERM. Após a expansão maxilar, o aparelho foi utilizado como contenção fixa por 3,4 meses, sendo posteriormente substituído por uma contenção removível. O estudo cefalométrico foi realizado em telerradiografias laterais tomadas antes do início do tratamento e novamente 6,3 meses após a remoção do disjuntor. A comparação intragrupo foi feita utilizando-se o teste t pareado. Os resultados mostraram que não houve alterações esqueléticas sagitais significantes ao fim do tratamento. Houve um pequeno aumento em cinco das onze medidas cefalométricas verticais analisadas. A maxila se moveu inferiormente, porém não modificou o padrão de crescimento facial, a inclinação ou direção de crescimento mandibular. Considerando-se as condições específicas deste trabalho, pode-se concluir que a ERM realizada com o aparelho disjuntor com cobertura oclusal de acrílico não promoveu alterações esqueléticas verticais ou sagitais prejudiciais. As alterações verticais encontradas com o uso do aparelho colado foram pequenas e provavelmente transitórias, similar ao que ocorre com o uso dos aparelhos expansores bandados.


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