Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes protocolos de acabamento e polimento na rugosidade da superfície, brilho, resistência à flexão biaxial e morfologia de cerâmica prensada. Trinta discos de cerâmica (12x1 mm) foram produzidos e divididos em cinco grupos (n=6): CT- controle (glaze); DA- ponta diamantada de granulação fina; DG: DA + nova camada de glaze; DP: DA + disco de feltro com pasta de diamante de granulo fino; DK: DA + polimento sequencial com instrumentos abrasivos de silício, escova de cabra e roda de algodão. Os espécimes foram analisados quanto à rugosidade da superfície (Ra) sob profilometria e microscopia de força atômica (AFM). O brilho foi medido com espectrofotometria e a micromorfologia com microscopia eletrônica de varredura (SEM). A resistência à flexão foi avaliada pelo teste de resistência à flexão biaxial. Os dados foram analisados usando ANOVA um fator e teste post hoc de Tukey (a=0,05). DK mostrou mais baixos valores de rugosidade da superfície e DA apresentou o maior na análise do perfilômetro. Não foram observadas diferenças significativas no AFM para os grupos CT, DG e DK, que apresentaram a menor rugosidade de superfície; DA e DP apresentaram os maiores valores Ra. O DA, DP e CT mostraram valores de brilho superficial mais baixos, e a reflectância foi significativamente diferente da observada para os grupos DK e DG. A análise de SEM revelou a superfície mais homogênea para o grupo DK, seguido de grupos DG e CT; Os grupos DA e DP exibiram graus variáveis de irregularidades da superfície. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quanto à resistência à flexão biaxial. O protocolo de polimento utilizado no grupo DK pode ser uma boa alternativa para o acabamento em consultório das superfícies de cerâmicas prensadas após ajustes.