Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar e medir a qualidade de inibição de microinfiltração de restaurações provisórias fabricadas usando manufatura assistida por computador, impressão 3D e materiais de restauração provisória moldados no consultório. Foram fabricadas 15 restaurações provisórias impressas em 3D, fresadas e moldadas em consultório. Todas as restaurações foram cimentadas em matrizes de pilar de zircônia sinterizada e aderidas com cimento temporário de óxido de zinco sem eugenol. O envelhecimento artificial foi conduzido por termociclagem por 800 ciclos para simular 1 mês de uso clínico. Todos os espécimes foram submersos em azul de metileno a 2% (p/p) por 24 horas a 37°C, seccionados e analisados digitalmente quanto à distância de penetração do corante por meio de análise de imagem. Os dados foram analisados usando o teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn-Bonferroni. Foram observadas diferenças significativas na profundidade de penetração do corante entre todos os grupos, exceto entre fresado e moldado na cadeira. A microscopia óptica revelou diferenças na espessura média do cimento para as restaurações impressas em 3D, fresadas e moldadas em cadeira de 83,6 µm (1σ = 31,9 µm), 149,1 µm (1σ = 88,7 µm) e 137,9 µm (1σ = 67,2 µm), respectivamente. Conclusão: As restaurações provisórias impressas em 3D apresentaram a menor quantidade de microinfiltração em comparação com as restaurações provisórias fresadas e moldadas no consultório.
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