Este estudo investigou a biocompatibilidade de pastas experimentais a base de acetazolamida em tecido subcutâneo de rato. Duas pastas foram usadas neste estudo. Ambas continham a acetalozamida como componente principal em concentrações similares. O veículo usado na pasta experimental 1 foi o soro fisiológico e na pasta experimental 2 foi o propilenoglicol. Sessenta tubos de polietileno foram selados em uma das extremidades com guta-percha, que serviu como controle. Metade dos tubos foi preenchida com a pasta 1 e metade com a pasta 2. Os tubos foram introduzidos no tecido subcutâneo de 15 ratos (4 tubos por animal). Aos 7, 15 e 45 dias após a cirurgia, os animais foram sacrificados e os espécimes processados em laboratório. Os cortes histológicos foram corados com hematoxilina e eosina e analisados em microscópio de luz. Escores foram estabelecidos de acordo com a intensidade do processo inflamatório: 1-sem inflamação; 2-discreta; 3-moderada; 4-severa. Os dados obtidos foram comparados estatisticamente através do teste de Kruskal-Wallis (p≤0,05). A pasta 1 promoveu processo inflamatório aos 7 dias. Entretanto, sua intensidade diminuiu com o tempo e estava praticamente ausente aos 45 dias. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre o controle (guta-percha) e a pasta 1. Entretanto, a pasta 2 promoveu reação inflamatória em todos os períodos experimentais, com diferença estatisticamente significante em relação ao controle. Assim, a pasta experimental de acetazolamida 1 foi considerada biocompatível como o controle deste trabalho. Já a pasta experimental 2 foi irritante aos tecidos.