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Effect of beverages on bovine dental enamel subjected to erosive challenge with hydrochloric acid

Este estudo avaliou através de um modelo in vitro o efeito de bebidas no esmalte dental previamente submetido a desafio erosivo com ácido clorídrico. O fator em estudo foi o tipo de bebida, em cinco níveis: Sprite Zero (Coca-Cola® Brasil) controle positivo, leite integral Ultra High Temperature (Parmalat®), extrato de soja integral (Ades® Original), chá preto com baixo teor calórico sabor pêssego (Leão Ice Tea Zero Coca-Cola® Brasil) e água mineral Prata® (controle negativo). Setenta e cinco espécimes de esmalte bovino foram distribuídos entre os cinco tipos de bebidas (n = 15), de acordo com delineamento em blocos completos e casualizados. Para a formação das lesões de desgaste erosivo, os espécimes foram imersos durante 2 min em 10 mL de solução aquosa de ácido clorídrico 0,01 M. Subsequentemente foram imersos em 20 mL das bebidas por 1 min, duas vezes ao dia durante 2 dias, em temperatura ambiente. Nos intervalos entre as imersões os espécimes permaneceram em saliva artificial a 37ºC. A variável de resposta quantitativa foi microdureza superficial do esmalte. ANOVA e teste de Tukey demonstraram diferenças altamente significativas (p <0,00001) no esmalte exposto ao ácido clorídrico e às bebidas. O refrigerante provocou diminuição da microdureza superficial significativamente maior do que as demais bebidas. O chá preto provocou diminuição da microdureza significativamente maior que a água mineral, o leite UHT e o extrato de soja, porém menor que o refrigerante.Entre as bebidas analisadas, refrigerante e chá preto demonstraram efeitos mais deletérios sobre a microdureza do esmalte dental


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