O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união do cimento resinoso à dentina intrarradicular em função da fonte fotoativadora e do momento de aplicação da luz. Os espaços para cimentação dos pinos foram preparados em caninos tratados endodonticamente. As raízes foram distribuídas em seis grupos (n = 10) de acordo com a fonte fotoativadora e momento de exposição à luz: I) Luz halógena (LH) com densidade de potência 600 mW/cm² + fotoativação imediata (t0); II) LH + fotoativação após 10 min (t10); III) LED com densidade de potência 800 mW/cm² (LED-800)+ t0; IV) LED-800 + t10; V) LED com densidade de potência 1.500 mW/cm² (LED-1500)+ t0; VI) LED-1500 + t10. Após a cimentação dos pinos, slicesdas regiões cervical, média e apical foram submetidos ao teste de push-out e avaliação das falhas. Verificou-se que LED-800 (4,40 ± 3,00 MPa) e LED-1500 (4,67 ± 3,04 MPa) proporcionaram resistência de união estatisticamente superior à LH (3,13 ± 1,76 MPa) (p<0,05), e não diferiram entre si (p>0,05).Não houve diferença estatisticamente significante da resistência de união entre t0 e t10 (p>0,05). A região cervical (4,75 ± 3,10 MPa) apresentou maiores valores de resistência de união que a apical (3,32 ± 2,30 MPa) (p<0,05) e a região média (4,14 ± 2,60 MPa) mostrou valores intermediários. Falhas adesivas foram predominantes no grupo LH, independentemente da região pino/canal. A parte apical apresentou predomínio de falhas adesivas e mistas. Concluiu-se que a resistência de união do cimento resinoso à dentina intrarradicular foi maior no terço cervical,com fotoativação com LED, independente do momentode exposição à luz
