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Low concentrations of grape seed extract maintain osteoblast morphology, cell adhesion, and mineralization

Resumo

O aumento da expectativa de vida tem levado a uma maior incidência de osteoporose, caracterizada por um desequilíbrio na remodelação óssea. Vários medicamentos são utilizados para o seu tratamento, contudo, a maioria promove efeitos colaterais indesejáveis. A presente investigação avaliou os efeitos de duas baixas concentrações de extrato de semente de uva (GSE) rico em proantocianidinas em células osteoblásticas MC3T3-E1. As células foram cultivadas em meio osteogênico e divididas em grupos controle (C), 0,1 µg/mL de GSE (GSE0.1) e 1,0 µg/mL de GSE (GSE1.0) para avaliar morfologia, adesão e proliferação celular, detecção in situ de fosfatase alcalina (ALP), mineralização e imunolocalização da proteína osteopontina (OPN). Os dados obtidos foram analisados por testes estatísticos para um nível de significância de 5%. A proliferação celular aumentou significativamente aos sete dias de cultura, seguido de uma diminuição significativa em todos os períodos experimentais, sem diferença estatística entre eles. A detecção in situ de ALP e mineralização aumentou com o tempo, mas dentro de cada período não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos. A morfologia celular foi mantida com ambas as concentrações de GSE, enquanto a adesão celular aumentou significativamente aos três dias em todos os grupos. A expressão de osteopontina distribuiu-se regularmente com maior intensidade após 24 horas no grupo GSE0.1. Após três dias, a expressão de OPN foi mais intensa no grupo controle, seguida pelos grupos GSE0.1 e GSE1.0. Os dados obtidos sugerem que baixas concentrações de GSE não afetam a morfologia e podem estimular a atividade funcional das células osteoblásticas.

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