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Biocompatibility of EDTA, EGTA and citric acid

Este estudo in vivo avaliou o potencial irritativo do EDTA, EGTA, ácido cítrico e soro fisiológico (controle) durante a fase exsudativa do processo inflamatório. Aplicou-se, intravenosamente na veia caudal lateral de 32 ratos machos da linhagem "Wistar", variação albina, 20 mg/kg de azul de Evans 2%. Em seguida, no tecido subcutâneo da região dorsal dos animais injetou-se 0,01 mL das soluções testes. Após os intervalos de ½, 1, 3 e 6 horas, os animais foram sacrificados, suas peles dorsais foram excisadas e submetidas à análise do corante extravasado pela espectrofotometria de absorção de luz. Os dados obtidos foram avaliados pela análise de variância a 2 critérios e teste de Tukey. Em todos os períodos de tempo estudados, os maiores valores de corante extravasado foram observados no grupo do EDTA seguido pelos grupos do EGTA e ácido cítrico, em comparação ao grupo controle. Houve diferença estatisticamente significante entre todas as soluções testadas (p<0.01). Quando considerado o fator tempo, notou-se diferença significante entre os grupos de 3 e 6 horas (p<0.05). Entretanto, não houve diferença entre os grupos de tempo de ½ e 1 hora. Dentre os ácidos orgânicos avaliados, os resultados demonstraram que o ácido cítrico apresentou o menor potencial irritativo.


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