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In Vitro Analysis of the Cytotoxicity of Indirect Restorative Materials

Resumo

Este estudo teve como objetivo comparar a citotoxicidade dos materiais restauradores indiretos Vita AC12, Lava Ultimate, Vita Enamic e InSync. Extratos de cada material foram preparados por incubação por 1, 7 e 40 dias, com lavagem diária. Fibroblastos gengivais humanos foram expostos aos extratos e a viabilidade celular foi medida por avaliação sequencial da atividade mitocondrial (XTT), integridade da membrana (NRU) e densidade celular (CVDE). Extratos de esferas de poliestireno e fragmentos de látex foram utilizados como controles negativos e positivos, respectivamente. As diferenças entre os grupos e os tempos experimentais foram avaliadas por análise de variância. Na extração de 24 h, observaram-se diferenças significativas entre o controle e Vita AC-12 e InSync no teste do XTT (p<0,05) e entre o controle e os materiais Enamic e Lava Ultimate, no teste CVDE (p<0,05 ). AC12, Lava Ultimate e InSync apresentaram viabilidade celular significativamente menor do que o Enamic e o grupo controle, no ensaio NRU (p<0,05). Os materiais cerâmicos híbridos Vita Enamic e Lava Ultimate apresentaram melhor biocompatibilidade no ponto de tempo de extração de 24 h do que os materiais cerâmicos AC12 e InSync. No entanto, uma simulação de remoção de componentes tóxicos por fluidos biológicos, realizada com o uso de tempos de extração mais prolongados e lavagem diária, levou à ausência de citotoxicidade em todos os materiais restauradores testados. Esses achados podem ser vistos como positivos para a indicação clínica desses materiais restauradores, considerando seu contato com tecidos macios adjacentes por longos períodos de tempo.

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