Resumo
Esse estudo avaliou o tempo de presa, pH, liberação de íons cálcio, solubilidade e estrutura química de quatro cimentos à base de silicate de cálcio após a ativação ultrassônica (AU). Cinco cimentos foram avaliados: Sealer Plus (SP - control); Sealer Plus BC (SPBC), Bio C Sealers (BCS), Endosequence BC Sealer (EBC) e BioRoot RCS (BR). Dez grupos foram criados com base no uso ou não de ativação ultrassônica: SP; SP/UA; SPBC; SPBC/UA; BCS; BCS/UA; EBC; EBC/UA; BR; e BR/UA. Tempo de presa foi realizado baseado nas especificações ISO 6876:2012 e ASTM C266-07. Solubilidade em 24hs, baseado na ISO 6876:2012. pH e liberação de cálcio foram avaliados em 1, 24, 72 e 168hs. Espectroscopia Raman foi usada para avaliar alterações estruturais. Os dados quantitativos foram analisados utilizando ANOVA de uma via e teste post-hoc de Tukey (α=5%). Os resultados da espectroscopia Raman foram analisados qualitativamente. Os tempos de presa e a solubilidade de todos os cimentos não foram afetados pelo AU (p>0.05). Maior solubilidade foi encontrada para BCS, BCS/AU; e BR, BR/AU (p<0.05). Após 24hs, os cimentos de silicato de cálcio apresentaram pH mais elevado que SP e SP/AU (p<0.05). BR e BR/AU tiveram o pH mais alto em todos os momentos. SP e SP/AU apresentaram pH estável em todos os momentos. SP e SP/AU tiveram os menores valores de liberação de cálcio em todos os momentos (p<0.05). A liberação de cálcio EBC e EBC/AU diferiram significativamente em 24,72 e 168hs (p<0.05). Nenhuma alteração química foi observada durante a espectroscopia Raman. Em conclusão, a ativação ultrassônica afetou a liberação de íons cálcio apenas para o EndoSequence BC Sealer. A ativação ultrassônica não influenciou o tempo de presa inicial e final, a solubilidade, o pH e a estrutura química de nenhum dos cimentos investigados.
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