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Prevalence of and Factors Associated with Actinic Cheilitis in Extractive Mining Workers

Resumo

O objetivo foi determinar a prevalência de queilite actínica entre os trabalhadores extrativistas minerais e os fatores associados a esta lesão, principalmente a relação da aparência clínica da lesão com o tempo de exposição ocupacional à luz solar. Foi realizado um estudo transversal, entre 2014 e 2015, em Dona Inês / PB, localizado no Nordeste do Brasil. Foram aplicados um exame clínico, registro fotográfico e um questionário a 201 trabalhadores extrativistas minerais. Realizaram-se os testes “t” student, ANOVA, Exato de Fisher e Qui-quadrado de Pearson, o nível de significância foi de 5%. Observou-se alta prevalência de queilite actínica (38,8%). A duração da exposição ocupacional à luz solar, em meses, (169,63 ± 112,68, p = 0,002) foi associada à presença de queilite actínica. Estes trabalhadores eram, em sua maioria, brancos (p<0.001) com idade média de 37.41±12.15 anos (p=0.004). O tempo de exposição ocupacional à luz solar foi significativo em relação às seguintes características clínicas: atrofia (225,75 ± 97,31; p = 0,024); perda da demarcação entre o vermelhão do lábio e a borda da pele (186,68 ± 113,15; p = 0,032); Fissuras verticais (210,09 ± 123,07; p = 0,046); Manchas brancas e vermelhas (199,51 ± 91,80; p = 0,004); Consistência dura do lábio (225,81 ± 122,34; p = 0,012). Conclui-se que a prevalência de queilite actínica foi alta. A idade e a etnia foram fatores associados a presença de queilite actinica. Os participantes que haviam trabalhado pelo menos 185 meses (aproximadamente 15 anos) sob exposição ao sol, apresentaram manifestações clínicas graves da queilite actínica.

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