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Antimicrobial effect of phytosphingosine in acrylic resin

Resumo

Este estudo avaliou estabilidade de cor (EC), efeito antiaderente (EAA) e viabilidade celular de microrganismos em superfície de resina acrílica (RA), tratada com solução de fitoesfingosina, associada ou não ao percarbonato de sódio (PS). Espécimes RA foram preparados e análise de cor foi realizada antes e após os tratamentos e EC foi calculada. Para análise de EAA, as amostras foram esterilizadas por radiação em forno de micro-ondas. Então foram distribuídas aleatoriamente: solução salina tamponada com fosfato (PBS - controle), hipoclorito de sódio 0,5% (SH), fitoesfingosina (PHS) e fitoesfingosina + SP (PHS+Na2CO3). Os espécimes permaneceram em contato com as soluções por 30 minutos e posteriormente foram contaminados por Candida albicans. Alíquotas foram semeadas em placas de Petri com ágar Sabouraud Dextrose e incubadas a 37°C por 24 horas. Após a incubação, o número de colônias foi contado. A viabilidade celular dos microorganismos aderidos na RA foi avaliada e 20 campos foram observados em microscópio de epifluorescência, e a porcentagem de células viáveis aderidas foi calculada. Os dados foram comparados (One-way ANOVA, Tukey, p<0,05). Quanto a EC, o PHS+ Na2CO3 [0,4 (0,1)] resultou em menor alteração que o PBS [0,9 (0,2)], semelhante aos demais grupos (SH [1,0 (0,3)]; PHS [0,9 (0,2)]). Não houve diferença para todas as soluções testadas quanto à capacidade de evitar a aderência de microorganismos (p>0,05), mas o PHS [11,2 (4,1)] resultou em uma área menor de células viáveis aderidas, estatisticamente diferente do SH [18,2 (7,6)] e PBS [26,4 (10,8)]. Concluiu-se que o PHS resultou em menor número de células viáveis aderidas e, quando associado ao Na2CO3, também apresenta menor efeito sobre o EC da RA.

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