O texto apresenta um relato de experiência de pesquisa antropológica realizada nas Repúblicas do Benin e do Togo, em dois momentos (1996 e 2010), sobre a construção da identidade agudá. Enfatiza-se o papel da fotografia como plataforma privilegiada de observação e de registro de fenômenos sociais visualmente relevantes, que apoia a produção de conhecimento cientificamente controlado sobre as sociedades fotografadas. Analisa-se em perspectiva temporal três pares de imagens fotográficas produzidas nos dois tempos da pesquisa de campo, para se evidenciar os processos de atualização das tradições e dos marcadores identitários da comunidade agudá.
Identidade; Pesquisa antropológica; Imagem fotográfica; África