Resumo
Parece consenso que as populações que construíram os sambaquis do Brasil meridional são eminentemente navegadoras e definitivamente pescadoras. E é na esteira destas abordagens que se insere esta proposta de trabalho. Para tanto, está proposto um caminho teórico em que se discutem dois conceitos inerentes ora à arqueologia dos sambaquis – a monumentalidade –, ora à pesca enquanto objeto sociológico mais amplo – a marcação. A interpretação final proposta aqui é de que a monumentalidade assume mais um significado na sociedade sambaquieira: o de orientar a pesca de marcação, prática universal e estruturante das populações pescadoras da costa brasileira.
Palavras-chave
Sambaquis; Pesca; Monumentalidade; Marcação