Resumo
Empatia pressupõe a capacidade e sobretudo a vontade de compreender o outro e se colocar em seu lugar. Considerando isso, espera-se que profissionais envolvidos em cuidados de saúde sejam mais empáticos e capazes de ler o mundo ao seu redor com olhar humanizado, crítico e reflexivo. Objetivou-se investigar, mediante revisão integrativa, o que tem sido discutido a respeito do ensino da empatia nos cursos de graduação da área da saúde nos últimos cinco anos. Foram selecionados 27 artigos das bases de dados MEDLINE e LILACS, por meio dos quais se identificou que a maioria dos estudos disponíveis foram realizados nas áreas de medicina e enfermagem. Além disso, constatou-se que, apesar de o tema empatia remeter à subjetividade, a metodologia quantitativa com aplicação de escalas padronizadas foi a mais utilizada para mensurar níveis de empatia e que, por fim, o ensino da empatia ocorreu por meio de metodologias ativas.
Educação em saúde; Estudantes; Empatia
Abstract
Empathy presupposes the ability and, most importantly, the willingness to understand others and put oneself in their place. Hence, health personnel are expected to be more empathetic and able to read the world around them with a humanized, critical, and reflexive look. This integrative review examines the studies on teaching empathy in undergraduate health programs published in the last five years. A total of 27 studies were selected from the MEDLINE and LILACS databases, most of which were published in the fields of medicine and nursing. Although a subjective element, most studies measured empathy using standardized scales (quantitative approach). Finally, empathy was taught using active methodologies.
Health education; Students; Empathy
Resumen
La empatía es una capacidad, sobre todo una voluntad, de comprender al otro y de ponerse en su piel. Así se espera que los profesionales involucrados en el cuidado de la salud sean más empáticos y tengan una mirada humanizada, crítica y reflexiva sobre el mundo. Esta es una revisión integradora para identificar cómo se enseña la empatía en las carreras de graduación en el área de la salud en los últimos cinco años. Se seleccionaron 27 artículos de las bases de datos MEDLINE y LILACS, y se identificó que la mayoría de los estudios disponibles fueron de las áreas de Medicina y Enfermería. Se constató también que, aunque el tema de la empatía se refiera a la subjetividad, el método cuantitativo con la aplicación de escalas estandarizadas fue el más utilizado para medir los niveles de empatía y que la enseñanza de la empatía ocurrió por metodologías activas.
Educación para la salud; Estudiantes; Empatía
Em 2001, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação instituíram as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para 14 profissões do campo da saúde, visando proporcionar uma formação acadêmica que contemplasse os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). As DCN propuseram mudanças revolucionárias no currículo das escolas de saúde no Brasil, incentivando a formação de profissionais humanizados, generalistas, críticos e reflexivos e com valores éticos, e preconizando o desenvolvimento de habilidades de comunicação entre profissional e paciente.
Nesse cenário, entende-se que a empatia assume papel fundamental, já que a própria origem da palavra – do grego empatheia: “em emoção”, “em sentimento” em relação ao outro – pressupõe vontade de compreender outrem 1. Conceitualmente, a empatia pode ser entendida como uma ação conjunta entre pensamento e comportamento. É o ato psicológico de se colocar no lugar do outro, considerando os aspectos cognitivo, emocional e motivacional.
O aspecto cognitivo se refere à capacidade de entender a experiência e os sentimentos dos demais e à habilidade de compreender o mundo a partir da perspectiva de outras pessoas; o aspecto emocional envolve dar atenção especial – ou seja, mais afetiva – às experiências dos outros; e o motivacional corresponde ao sentimento de cuidado com o próximo em sociedade 2. Importar-se com o outro, compreendê-lo e respeitá-lo é de suma importância para o bom relacionamento interpessoal do futuro profissional de saúde.
Como forma de responsabilidade social, o exercício da empatia constitui forte desafio ao aluno no dia a dia da prática clínica 3. O futuro profissional – médico, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta etc. – tem a empatia como habilidade a ser desenvolvida em seu processo de aprendizagem. O estabelecimento de relações empáticas foi percebido como uma necessidade no campo da saúde, pois todas as ações realizadas para os pacientes – orientar, informar, confortar ou atender – envolvem comunicação interpessoal 4.
É nesse contexto que se insere este estudo, cuja relevância se baseia na possibilidade de detectar lacunas no processo de ensino e aprendizagem da habilidade empática, motivar a realização de novos estudos e, consequentemente, o aprimoramento da abordagem desse tema entre estudantes do campo da saúde. O objetivo desta pesquisa, portanto, é identificar a atual situação do ensino da empatia nos cursos de graduação de saúde, por meio de revisão integrativa da literatura.
Método
Trata-se de revisão integrativa da literatura, o que possibilita sintetizar as pesquisas disponíveis sobre determinada temática, com base em conhecimento científico. Em busca de melhor sistematização, respeitaram-se as seis fases do processo de elaboração de revisão integrativa da literatura mencionadas por Souza, Silva e Carvalho 5: 1) elaboração da pergunta norteadora; 2) busca ou amostragem na literatura; 3) coleta de dados; 4) análise crítica dos estudos incluídos; 5) discussão dos resultados; e 6) apresentação da revisão integrativa.
Para a construção da pergunta de pesquisa adotou-se a estratégia população, conceito e contexto (PCC), regra mnemônica que auxilia a identificar tópicos-chave 6. Utilizaram-se as seguintes definições: população = estudantes; conceito = empatia; contexto = área da saúde. Ao conciliar os tópicos-chave do PCC com os objetivos do estudo, chegou-se à seguinte questão norteadora: “O que tem sido estudado a respeito do ensino da empatia nos cursos de graduação do campo da saúde nos últimos cinco anos?”.
As bases de dados selecionadas foram MEDLINE e LILACS, eleitas em função da ampla cobertura de publicações na área da saúde. A pesquisa foi realizada empregando-se Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), com a combinação por meio dos operadores booleanos “and” e “or” 7. A busca eletrônica foi realizada em abril de 2021, utilizando os seguintes descritores: “empatia and educação or estudantes and medicina or enfermagem or terapia ocupacional or fonoaudiologia or fisioterapia”.
Os critérios para inclusão foram: artigos completos gratuitos publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas inglês, português ou espanhol; publicação de resultados de pesquisa com uso de dados primários; e pesquisas com foco de investigação na empatia, no contexto da formação profissional. Os critérios de exclusão consistiram em: artigos cujo foco não corresponderam à questão de pesquisa; ensaios teóricos; notas editoriais; publicações duplicadas; e artigos pagos.
As estratégias utilizadas resultaram no levantamento inicial de 311 publicações: 278 (89,39%) na MEDLINE e 33 (10,61%) na LILACS. A análise de títulos e resumos com aplicação dos critérios de exclusão resultou na pré-seleção de 50 artigos; um deles foi retirado da análise por estar em duplicata. Dos 49 artigos selecionados para leitura na íntegra, 22 foram excluídos por não responder à pergunta da pesquisa. A seleção final compreendeu 27 artigos que atendiam aos objetivos do estudo (Figura 1).
A extração da totalidade das informações relevantes para a pesquisa e a caracterização das produções foi assegurada pelo preenchimento de instrumento previamente elaborado pelos autores para cada uma das publicações. Os dados foram dispostos em quadros – para melhores visualização e comparação entre os estudos –, organizados e armazenados em uma planilha eletrônica do Google Drive (Quadro 1).
Categorização dos artigos selecionados na revisão integrativa da literatura, de acordo com autoria, ano de publicação, título, amostra e objetivo
A análise dos textos culminou na criação dos seguintes blocos temáticos para discussão: área de formação dos estudantes; metodologias de pesquisa utilizadas; escalas de mensuração da empatia; e estratégias de ensino da empatia. Por fim, os dados foram interpretados e discutidos com base em referencial teórico pertinente ao estudo, visando alcançar o objetivo desta pesquisa.
Resultados e discussão
Área de formação dos estudantes
Durante a análise dos artigos selecionados, identificou-se que a área da saúde que conta com mais pesquisas e publicações sobre ensino da empatia nessa amostragem foi a enfermagem, seguida da medicina. Apenas um estudo multidisciplinar foi encontrado.
Esse resultado é corroborado pelo fato de a enfermagem buscar ir além da perspectiva biológica, focando também a dimensão humana e priorizando o ensino baseado em competências socioemocionais que possibilitem uma transformação profissional no processo saúde-doença-cuidado. A graduação em enfermagem visa formar profissionais com competências variadas, e a empatia é uma habilidade essencial à prática profissional do enfermeiro 9.
No que se refere à medicina, muitas mudanças curriculares vêm acontecendo nas instituições formadoras, com o objetivo atender às novas demandas do sistema de saúde por um fazer médico mais humanizado e centrado na pessoa. Valores profissionais, comportamentos e atitudes dos acadêmicos de medicina têm se tornado, cada vez mais, objeto de estudo e preocupação 3.
Não se identificou nenhum estudo nos campos de terapia ocupacional, fonoaudiologia ou fisioterapia.
Métodos de pesquisa dos estudos analisados
Quanto aos tipos de estudo, observou-se que, de um total de 27 artigos, havia 14 pesquisas quantitativas, dez pesquisas qualitativas e três estudos quanti-qualitativos. Três revisões de literatura, entre elas duas revisões sistemáticas e uma integrativa, foram incluídas nas bases de dados desta pesquisa.
Empatia é uma habilidade cognitiva que se baseia em aspectos subjetivos do indivíduo. Ulloque e colaboradores 17 afirmam que empatia é a junção dos componentes cognitivo e emocional: o primeiro se relaciona à compreensão do mundo a partir da perspectiva do outro, e o último trata da capacidade afetiva de unir-se às experiências de outras pessoas.
Observa-se uma tendência a definir a empatia de forma mais objetiva, mensurável e, por fim, passível de análise estatística no que tange a resultados. Tal esforço possivelmente tem como horizonte a produção de conteúdo mais uniforme e de cada vez mais qualidade e impacto na literatura científica, para que, então, o estudo dessa aptidão seja viabilizado em diferentes regiões e contextos.
O trabalho de Castelhano-Souza e colaboradores 22 vai ao encontro dessa observação. Nele se trata da validação semântica e da avaliação das propriedades psicométricas das versões curtas das Escalas de Medição do Quociente de Empatia/Sistematização, instrumento já amplamente utilizado em muitos países para mensurar o perfil empático e sistemático.
Escalas de mensuração empregadas
Com relação à utilização de escalas de mensuração de empatia, dez artigos não as utilizaram, contra 17 estudos que fizeram uso desses instrumentos em sua pesquisa, sendo três próprias e 19 preexistentes – destacando-se, entre estas últimas, a Escala de Empatia Médica de Jefferson: Versão para Estudantes 14,16,17,18,20, empregada em cinco artigos; seguida do Schutte Self-Report Emotional Inteligence Test (SSEIT) 16,23; do Quociente de Empatia (EQ): Versão Curta 8,22; do Quociente de Sistematização: Versão Curta 8,22; da Escala de Empatia de Jefferson: Versão para Profissionais da Saúde 14,25; e da Escala de Empatia de Jefferson propriamente dita 23,26, cada uma sendo utilizada em dois estudos.
A Escala de Empatia Médica de Jefferson tem várias versões. A versão para estudantes (JSPE-S) é um instrumento para mensuração de empatia em médicos e estudantes de medicina que consiste em um autorrelato de 20 itens: o escore final pode variar de 20 a 140 pontos – quanto mais alto, maior o nível de empatia. É de fácil aplicação, e sua conclusão leva cerca de dez minutos 14. Três domínios são avaliados: tomada de perspectiva (7 a 49 pontos), compaixão (7 a 77 pontos) e capacidade de colocar-se no lugar do outro (7 a 14 pontos) 35.
Observou-se que as escalas mais utilizadas nos estudos são consideradas de fácil compreensão e aplicação, o que as torna estratégicas para o ensino da empatia.
Estratégias de ensino
Chegou-se a 16 estudos que se propunham a desenvolver, experimentar, avaliar ou levantar dados sobre estratégias de ensino, conforme apresentado no Quadro 2.
Todos aqueles que buscaram ensinar empatia o fizeram utilizando metodologias ativas. Entre as estratégias intervencionistas, destacam-se as de discussão e/ou narrativa em grupos, escolhidas pela maioria dos autores. A título de exemplo, há o ensaio clínico de Alhassan 18, que buscou investigar o efeito de um treinamento de habilidades de comunicação em grupos de discussão na empatia dos alunos. Já a pesquisa de Claro e Mendes 27 evidencia que a estratégia de narrativas mostrou ser ferramenta pedagógica facilitadora no desenvolvimento de habilidades empáticas.
Em contrapartida, a estratégia de simulação em cenários realistas com pacientes padronizados foi a ferramenta utilizada por um único estudo selecionado. Schweller e colaboradores 30 promoveram consultas médicas simuladas com atores que representavam personagens baseados em casos clínicos elaborados por preceptores docentes, visando proporcionar a vivência de um atendimento real por parte dos alunos. Estes, após a experiência prática, compartilhavam sentimentos e impressões entre si, refletindo sobre a relação médico-paciente. Os participantes destacaram a importância de perceber a fragilidade do paciente diante de sua própria doença.
Enderle e colaboradores 32 procuraram identificar as estratégias utilizadas pelos docentes de enfermagem para o desenvolvimento de competências morais, incluindo a empatia. Metodologias ativas, como simulações de casos, casos de papel, round, oficinas com dilemas éticos e simulações realistas foram as ferramentas pedagógicas apontadas pelos 20 docentes respondentes da referida pesquisa.
A satisfação por parte dos sujeitos de pesquisa – fossem estudantes da saúde, docentes, pacientes ou cuidadores – é relatada em quase todos os estudos analisados. Além disso, observa-se que o ensino da empatia se encontra no âmbito cognitivo-comportamental, ou seja, permeando o relacionamento assistente-paciente experimentado na prática clínica. Assim, o desenvolvimento de estratégias de ensino envolvendo metodologias ativas parece ser de fundamental importância no desenvolvimento de atitudes empáticas pelos futuros profissionais de saúde.
Considerações finais
A empatia como componente curricular na área da saúde tem sido objeto recorrente de investigações científicas. Isso indica uma conscientização acerca do importante papel dessa habilidade para o profissional da área da saúde, em consonância com as DCN. Caminha-se no sentido de formar um profissional mais humanizado, crítico e reflexivo, que atenda aos princípios e diretrizes do SUS e que favoreça a comunicação e a melhora na qualidade da assistência prestada.
A partir desta revisão integrativa, foi possível identificar aspectos relevantes que, nos últimos cinco anos, marcaram a temática estudada. Verifica-se grande heterogeneidade na frequência de estudos entre as distintas áreas da saúde, havendo incomparável predomínio da enfermagem e da medicina. É preciso que haja maior abrangência de pesquisas sobre esse tema, visto que é o ser humano, em suas variadas dimensões, o foco do trabalho de todas as profissões do campo da saúde.
O método quantitativo foi o mais utilizado nos estudos analisados, denotando o interesse da comunidade científica em tornar a empatia uma habilidade mensurável. Ressalta-se que a utilização de metodologias ativas foi predominante como estratégia de ensino, possibilitando a vivência da relação entre profissional e paciente por meio de situações em que a habilidade empática é fundamental.
A partir de um corpus de pesquisas sobre a empatia na educação em saúde, buscou-se contribuir para a reflexão sobre essa importante temática que permeia a relação profissional-paciente. Os resultados encontrados poderão subsidiar práticas docentes e contribuir para novas pesquisas, com foco na qualidade do cuidado por meio da empatia e na compreensão de que educar em saúde não se restringe ao repasse de informações por parte do docente, mas à vivência de situações que valorizem a experiência dos aprendizes e possibilitem a construção compartilhada e crítica de novos saberes.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
20 Fev 2023 -
Data do Fascículo
Oct-Dec 2022
Histórico
-
Recebido
26 Jul 2022 -
Revisado
18 Out 2022 -
Aceito
7 Nov 2022