Afonso, Minayo; 2017 11
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Compreender a importância da comunicação que inclui expressões e controle das emoções, e como as médicas equilibram proximidade com as crianças e familiares e objetividade em sua atuação. |
Pesquisa qualitativa |
A equipe deve informar a criança/adolescente sobre seu diagnóstico, até onde eles querem saber, além de explicar todos os procedimentos durante o tratamento. Quando as crianças são muito pequenas, a transmissão é realizada à família. |
Gonçalves e colaboradores; 2015 12
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Identificar estratégias utilizadas por pediatras para comunicar más notícias aos pacientes. |
Estudo transversal |
Os profissionais optaram por fornecer parcialmente a informação à criança, levando em consideração sua idade e nível de compreensão. Ressalta-se a importância de conversar com os pais sobre a tomada de decisões. O suporte emocional é fundamental. |
Zanon e colaboradores; 2020 13
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Identificar as evidências científicas dos elementos da comunicação no processo de comunicação de más notícias em pediatria. |
Revisão integrativa |
A forma de transmissão deve ser empática, honesta e objetiva. É preciso evitar falhas e/ou ruídos. |
Soeiro e colaboradores; 2020 14
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Analisar as percepções e experiências de médicos pediatras em relação à comunicação de más notícias no atendimento a crianças com câncer. |
Pesquisa qualitativa |
Exclusão parcial da criança, durante o processo de comunicação, de acordo com o entendimento e maturidade. A notícia deve ser dada também para a pessoa com maior vínculo emocional com a criança. |
Santos e colaboradores; 2015 15
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Identificar os efeitos nocivos da comunicação entre profissionais de saúde e famílias de crianças hospitalizadas. |
Pesquisa qualitativa |
O ato de comunicar deve fazer parte do exercício diário dos profissionais. |
Fontes e colaboradores; 2017 16
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Descrever como se estabelece o processo de comunicação de más notícias e identificar como o enfermeiro pratica a comunicação de más notícias. |
Revisão integrativa |
O profissional deve ser honesto e dosar a revelação da verdade com a esperança do familiar/paciente em continuar com o tratamento. É essencial que o preparo acadêmico seja melhorado. |
Setubal e colaboradores; 2017 17
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Descrever as avaliações e percepções dos residentes sobre um programa de treinamento sobre como divulgar más notícias em perinatologia com base em análises de vídeo e estratégia Spikes. |
Estudo qualitativo |
Profissionais residentes apontaram o protocolo Spikes como um condutor para sistematizar as más notícias. Propõe-se a inclusão de um treinamento nos programas de residências. |
Zampoli; 2018 18
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Analisar a comunicação com os familiares de pacientes perinatais com possibilidade de tratamento paliativo. |
Estudo bibliográfico |
Diante do sofrimento gerado aos acompanhantes/pais, a comunicação de forma humana e empática pode oferecer aporte significativo para a compreensão e aceitação da doença. O protocolo é apontado como ferramenta útil na comunicação de más notícias. |
Soeiro, Vasconcelos, Silva; 2022 19
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Compreender os desafios enfrentados por médicos intensivistas na comunicação de más notícias, tendo como eixo de análise algumas questões problematizadas no campo das discussões bioéticas. |
Estudo qualitativo |
Os achados revelam a importância de desenvolver habilidades de comunicação no cenário da UTI pediátrica, tanto na relação com a criança quanto com seus familiares/cuidadores. Há escassez na preparação acadêmica para lidar com a morte, o que resulta em um diálogo direcionado prioritariamente aos pais e/ou responsáveis. A comunicação com o paciente pediátrico tende a perder força, abrindo espaço para o silenciamento ou limitações das informações, principalmente em quadros mais graves. |
Zanon e colaboradores; 2022 20
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Criar e validar o conteúdo de um guia para o acompanhamento da comunicação do diagnóstico de HIV na infância. |
Estudo metodológico com abordagem participativa |
O profissional deve apoiar a família na comunicação do diagnóstico à criança, de forma honesta, esperançosa, empática, objetiva, disponível para sanar dúvidas. É importante que profissionais e familiares/acompanhantes ouçam a criança, atendendo suas particularidades em seu contexto clínico e de vida, avaliando suas demandas de acordo com a etapa de desenvolvimento em que se encontra. Deve existir um consenso entre profissionais e família sobre a comunicação, e os serviços de saúde devem reconhecer o direito da criança de saber seu diagnóstico. |