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Estresse salino e fertilização orgânica sobre o crescimento e metabolismo bioquímico de mudas de Hylocereus costaricensis (pitaia vermelha)

Resumo

A pitaia vermelha (Hylocereus costaricensis) é uma promissora espécie, com elevado potencial de cultivo devido às qualidades organolépticas e funcionais de seus frutos. Entretanto, a salinidade da água de irrigação pode afetar o rendimento produtivo da cultura. Diante disso, materiais ricos em substâncias orgânicas podem minimizar os danos provocados pelo excesso de sais no solo e/ou na água. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fontes de matéria orgânica como atenuante do estresse salino na produção e respostas bioquímicas de mudas de pitaia vermelha. O delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 × 5, com cinco fontes de matéria orgânica (húmus, esterco ovino, biofertilizante, composto orgânico e areia + solo) e quatro salinidade (0.6, 2.6, 4.6 e 6.6 dS m-1), com quatro repetições e duas plantas por vaso foi utilizado. O comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, diâmetro do cladódio, número de cladódios, número de brotos, volume da raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e massa seca total, razão da massa seca da raiz e da parte aérea, clorofila a, b e total, aminoácidos e os açúcares solúveis foram avaliados aos 120 dias após o início da aplicação dos tratamentos. A pitaia vermelha é moderadamente tolerante a salinidade. O composto orgânico e estrume ovino atenuam os efeitos nocivos da salinidade nas mudas de pitaia vermelha. Sob condições de estresse salino, as plantas aumentam os níveis de aminoácidos e açúcares totais.

Palavras-chave:
cactáceas; crescimento inicial; matéria orgânica; salinidade

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