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Estimativas da resposta funcional de Chrysoperla carnea em diferentes densidades de ninfas de Aphis craccivora e Gynaikothrips ficorum

Resumo

As respostas funcionais de larvas de Chrysoperla carnea foram avaliadas em sete diferentes densidades de ninfas de 3º instar de Aphis craccivora e Gynaikothrips ficorum, a fim de descobrir a relação entre as densidades de predadores e suas presas, e sua capacidade de controle biológico de pulgões e tripes. Os resultados revelaram que todos os instares larvais testados de Ch. carnea apresentaram resposta de tipo II em relação à presa. Além disso, os coeficientes de taxa de ataque (a) e tempo de manejo (Th) diferiram entre os vários instares de crescimento do predador e para a espécie de presa. As larvas de 3º instar de Ch. carnea manifestaram a maior taxa de ataque (1,23 e 1,22) nas ninfas de 3º instar de A. craccivora e G. ficorum, respectivamente. Além disso, a maior taxa de predação máxima (Na máx.) (50,00 e 52,63) apresentou-se em ninfas de A. craccivora e G. ficorum, respectivamente, em comparação aos demais tratamentos. Assim, é possível concluir que o Ch. carnea pode ser considerado um agente de biocontrole promissor para o manejo de A. craccivora e G. ficorum.

Palavras-chave:
Chrysoperla carnea; resposta funcional; pulgões; tripes; taxa de predação; controle biológico

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