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Existem padrões de coocorrência que estruturam comunidades de serpentes no Brasil Central?

Os processos que levam à estruturação de comunidades animais neotropicais têm sido sujeito de ampla discussão em ecologia de comunidades. Usou-se um conjunto de modelos nulos para investigar a existência de estrutura em comunidades de serpentes presentes no Cerrado do Brasil Central, em relação à coocorrência de espécies e de guildas relacionadas a recursos específicos. As localidades utilizadas para as análises representam fragmentos de habitats dentro do Distrito Federal e em municípios vizinhos. Apesar da recente colonização humana da região, datada para o final da década de 50, a intensidade da modificação e fragmentação dos habitats no Brasil Central têm sido enorme. Sessenta e três espécies de serpentes estão presentes no Distrito Federal. As análises dos padrões de coocorrência tanto para as espécies quanto para guildas relativas à dieta e ao uso do ambiente sugeriram ausência de organização. A homogeneidade dos ambientes no Brasil Central e a baixa importância de efeitos ecológicos podem levar ao arranjo randômico.

serpentes; Brasil Central; comunidade; modelos nulos; Cerrado


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