Resumo
Este estudo foi realizado durante as temporadas 2020/2021 e 2021/2022 para investigar o efeito da interação entre composto e bioestimulantes nas medidas de crescimento, rendimento de sementes e produção de óleo de cominho-preto (Nigella sativa L.). Quatro níveis de fertilizantes (0,6, 12, 18 ton/ha) foram usados, enquanto os bioestimulantes foram ácido ascórbico (AS) a 100 ppm, extrato de levedura (YE) a 8 g/L e AS a 100 ppm + 8 g/L YE. As plantas foram tratadas com esses estímulos da seguinte forma: controle (sem adição), 100 ppm e YE a 8 g/L. Os resultados mostraram que a adubação em todos os níveis bem como a pulverização foliar com os estímulos utilizados levaram a um aumento significativo aumentar. Parâmetros de crescimento, número de cápsulas, produção de sementes, bem como produção de óleo fixo e volátil e tratamento de plantas com fertilizantes orgânicos em alto nível (18 ton/ha), registraram os maiores valores para as características em estudo. Também foi demonstrado que o tratamento foliar na concentração de 8 g/l YE foi mais eficaz em aumentar as variáveis estudadas. Todas as interações foram ótimas. A maioria dos coeficientes compostos aumentou significativamente para todas as características estudadas. Além disso, a aplicação de esterco em alto nível (18 ton/ha) na taxa de 8 g/l YE foi o melhor tratamento. A análise GC-MS do óleo volátil e persistente mostrou que os principais constituintes de ambas as espécies também foram afetados pelo uso de fertilizantes orgânicos e biotratamentos. A combinação de fertilizante de alto nível (18 ton/ha) + AS a 100 ppm + 8 g/L YE melhorou os principais componentes do óleo em comparação com plantas não tratadas.
Palavras-chave:
composto; ácido ascórbico; extrato de levedura; cominho-preto; Nigella sativa L