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Morfologia de goiabeira ‘Crioula’ sob irrigação com águas de salinidades crescentes e adubação nitrogenada-potássica

Resumo

Diversos estudos vêm sendo desenvolvido avaliando o manejo de adubos como estratégias para mitigar os efeitos deletérios do estresse salino, neste sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade de mudas de goiabeira Crioula sob irrigação com águas de diferentes níveis salinos e adubadas com combinações de nitrogênio e potássio. O experimento foi conduzido em ambiente protegido (telado) utilizando-se o delineamento de blocos casualizados e analisados em esquema fatorial 5 × 4, com quatro repetições, com a parcela formada por duas plantas. Os tratamentos foram formados pela combinação do fator condutividade elétrica da água de irrigação (CEa), com valores de 0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1; e o fator combinações (C) de doses de nitrogênio (N) e potássio (K2O), sendo C1 = 70% N + 50% K2O; C2 = 100% N + 75% K2O; C3= 130% N + 100% K2O e C4= 160% N + 125% K2O. A dose recomendada de 100% de N e K, respectivamente, foi de 541,1 e 798,6 mg de K dm-3 de solo. As combinações de adubação nitrogenada e potássica de 70% N + 50% K2O e 100% N + 75% K2O, em relação às doses recomendadas, resultaram em um maior crescimento de mudas de goiabeira Crioula. Água com CEa média de 2,1 dS m-1 foi capaz de promove a formação de mudas de qualidade de goiabeira Crioula.

Palavras-chave:
Psidium guajava L.; nutrição de plantas; estresse salino; Semiárido

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