A fim de avaliar a implicação da melatonina no controle de sua própria secreção pelos pinealócitos, utilizamos técnicas morfométricas aplicadas à microscopia eletrônica de transmissão. Em camundongos tratados com doses subcutâneas diárias de 100 mg de melatonina (5-metoxi-N-acetil-triptamina) observamos uma diminuição do número e da densidade volumétrica dos lisosomos nos pinealócitos. Esses resultados mostram que a melatonina atua sobre a própria glândula pineal, participando de um complexo mecanismo regulador da secreção nos pinealócitos.
glândula pineal; melatonina; ultra-estrutura